Remonta a um primitivo palácio que terá sido doado pelo rei João I de Portugal ao conde de Seia, em 1383, voltando para a posse real pouco depois.
O palácio foi reedificado no século XV, altura em que foram realizadas obras que visaram aligeirar a massa da construção e enriquecer a decoração interior, aplicando-se-lhe azulejos andaluzes.
Entre 1505 e 1520 ergueu-se a chamada ala manuelina e, em 1508, teve início a construção da Sala dos Brasões.
Durante o reinado de D. João III edificou-se o espaço entre as alas joanina e manuelina. No século XVII, sob a orientação do conde de Soure, procedeu-se a obras de alteração e ampliação. Entre 1683 e 1706, renovaram-se as pinturas dos tectos de alguns compartimentos.
Em 1755 foram realizadas importantes obras de restauro, no seguimento dos danos causados pelo terramoto, e edificada a ala que vai do Jardim da Preta ao Pátio dos Tanquinhos.
Nos últimos anos do regime monárquico, o palácio foi a residência de verão da rainha D. Maria Pia, a última habitante régia do Paço da Vila de Sintra.
Aqui tiveram lugar várias recepções oferecidas pela rainha aos estadistas que visitavam o seu filho, como o Imperador Guilherme II da Alemanha, o Presidente de França, Émile Loubet, entre outros.
O palácio encontra-se classificado como Monumento Nacional desde 1910.
Uma parte do texto não é visível. Continuação de bom trabalho!
ResponderEliminarTeresa Guerra