sábado, 21 de maio de 2011

Quinta da Penha Verde

A primitiva casa da Quinta da Penha Verde foi erguida por D. João de Castro e era simples e de reduzidas dimensões tem um singelo pórtico datável de finais do século XVII tendo no topo um frontão triangular ao qual se sobrepõe o brasão dos Castros. Um pequeno jardim, ao estilo do século XVIII, enquadra e antecede a mansão tem uma planta algo irregular e integra a linha da arquitectura portuguesa tradicional. As ombreiras das portas e janelas são revestidas por largas e simples cantarias. O seu interior é marcado pela sobriedade, destacando-se o grande salão do piso superior, com tecto de madeira apainelada e com uma pintura central representando um brasão de armas.
A capela de São Brás, integrada no corpo principal da mansão, data do século XVII. A parede da capela-mor encontra-se completamente revestida por um painel de azulejos, do centro desta composição sobressai uma peanha em pedra finamente lavrada, sobe a qual se encontra uma soberba e pétrea imagem de São Brás; o altar é trabalhado em mármore multicolor.
Ao longo desta propriedade, encontram-se dispersos pequenos pavilhões revestidos a azulejos - sendo um deles ricamente ornamentado com conchas e pedras coloridas fontes, estátuas, cruzeiros e, inclusive, inscrições trazidas da Índia pelo próprio Vice-Rei.
D. João de Castro fez erguer, num pequeno outeiro da sua Quinta, uma capela circular de invocação a Nossa Senhora do Monte, destacando-se no seu interior o tecto abobadado, a nave revestida a azulejos seiscentistas e o reduzido altar-mor. Sobre este altar, forrado a azulejos mudéjares, encontra-se um baixo-relevo de fino mármore, representando a Sagrada Família, emoldurada e aparentemente sustentada por anjos pintados num painel cerâmico.
Já no século XVII. foram erguidas na Penha Verde duas outras capelas, também circulares:
- O de Santa Catarina, cujo frontão triangular ostenta a "roda de navalhas", símbolo do seu martírio; no interior, aliás bastante simples, apenas se realça o altar com mármores embutidos e, sobre ele, uma antiga imagem de Santa Catarina.
- A Capela de São João Baptista,  revestida no seu interior com magníficos azulejos que ilustram a vida e morte de São João; por sua vez, sob um pequeno arco abatido, nasce o altar-mor com pedras multicolores, conchas e faiança
Em 1869, a Quinta da Penha Verde foi hipotecada por António Maria de Saldanha Albuquerque Castro Ribafria Pereira, terceiro conde de Penamacor. Em 1873, a propriedade foi adjudicada a Francis Cook, primeiro Visconde de Monserrate. Em 1913, Álvaro de Saldanha e Castro vendeu-a ao segundo Visconde de Monserrate.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Volta do Duche

A Volta do Duche deve o seu nome a um estabelecimento de banhos públicos que existiu entre 1848 e 1908, sendo seu proprietário o D. Bernardino Egídio de Silveira e Castro.
É um passeio agradável e que pode ser feito por toda a família. A Volta do Duche proporciona-nos uma vista espantosa sobre Sintra nomeadamente sobre o Paço Real e o Parque da Liberdade que comporta uma escultura de José de Almeida feita em memória de D. Gregório de Almeida.